O estudo realizado pelo Centro para o Controle do Tabaco no Reino Unido e publicado pelo British Medical Journal, diz que o cinema incentiva os jovens a fumar e portanto deveria influir na classificação de filmes.

Um estudo do Centro para o Controle do Tabaco sugere que o fumo seja tratado como sexo e violência pelo cinema.
O grupo anti-tabagista Ash concorda. Deborah Arnott, presidente do grupo disse: “Algumas cenas em filmes estimulam crianças a começarem a fumar e isso não é surpresa.”
“É por isso que a publicidade do tabaco foi proibida, porque mostrava imagens de pessoas, especialmente jovens, incentivando as crianças a fumar.”
O tabagismo tem uma longa história cinematográfica: James Bond, Bridget Jones e Holly Golightly são alguns dos fumantes famosos.
Mas com as novas regras propostas, as crianças não seriam sequer capazes de assistir desenhos animados clássicos como 101 Dálmatas da Disney, ou O Hobbit de JRR Tolkien, onde Gandalf fuma um cachimbo.
David Cooke, diretor da British Board of Film Classification, disse: “Cenas em alguns filmes sugerem sofisticação no habito de fumar e isso deve influir na classificação.”
“Fumar é um problema, mas não é uma preocupação apenas para os filmes. A TV, bem como a internet, jornais, revistas – você deve olhar para a midia como um todo.”
De acordo com o Cancer Research, aos 15 anos de idade, uma em cada sete crianças Britânicas fuma regularmente.
Mas a opinião está dividida sobre se a proibição.
Cineastas argumentam que é liberdade de expressão e que filmes devem refletir a vida real.
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